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O certo e o errado em cada um de nós



Todos nós desenvolvemos nossas teorias durante o decorrer de nossas vidas e baseados nesses pressupostos, decidimos o que é melhor para nós, em todos os âmbitos (alimentação, saúde, política, vestimentas, profissões, relacionamentos, etc.). Dentro dessas prerrogativas, estabelecemos os nossos "certos" e "errados", que nos norteiam na hora de tomada de decisões. E esse é o "X" da questão, os nossos conceitos, nossos nortes, são nossos! Quando vivenciamos determinadas experiências, tiramos conclusões, logo, as outras pessoas ao nosso redor, podem não compartilhar do mesmo ponto de vista, já que não vivenciaram as experiências exatamente como nós. Deste modo, uma reflexão interessante pode ocorrer se pararmos para pensar, que o certo ou errado do outro, são condizentes com a realidade dele e que por mais que não concordemos, é importante entender os motivos e fatos que o levaram a agir de certo modo, sem condenar, sem criticar, nem tão pouco palpitar naquilo que não foi convidado. Isto é empatia. Será que a pessoa que opina nas decisões e escolhas alheias, sem ser solicitada, se julga melhor do que o outro? As pessoas, de modo geral, quando querem um conselho, um palpite, uma opinião ou conhecer outros pontos de vista, solicitam ajuda, abordam assuntos e então ocorre uma troca de experiências. Mas quando não se é solicitado, pode incomodar e gerar afastamento. Ter cuidado com as palavras é o primeiro passo no desenvolvimento da empatia. É comum certa confusão no que tange a empatia, que popularmente é definida como o ato de se colocar no lugar do outro. Se colocar no lugar do outro, não é pensar "A se eu fosse ele faria assim...", "Eu no lugar dele, não faria...". Você continua olhando com os seus olhos e analisando com os seus conceitos de certo e errado. A empatia se dá no momento em que você entende os motivos que levaram a outrem a tomar tais decisões, independentemente se você concorda ou não. Precisamos de mais empatia e menos julgamento, de mais compreensão e menos egoísmo. Ninguém vive sozinho, e mesmo assim as pessoas estão cada vez mais solitárias e mais individualistas. Se queixam ainda que não conseguem manter suas amizades, seus relacionamentos ou que não encontram uma pessoa interessante para se relacionar. A prática da empatia torna as nossas relações, convívio com outras pessoas e até mesmo com nós mesmos melhores, pois deixamos o julgamento, para dar lugar ao entendimento.


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